Hoje celebramos e
contemplamos a beleza da experiência pessoal vivida ao longo do percurso que
fizemos até aqui. Diante dos fatos ocorridos na nossa jornada universitária,
cada um de nós, em sua subjetividade humana, tirou lições particulares.
Não somos todos iguais
em tudo. Somos seres particulares. Tivemos os mesmos tutores, os mesmos
professores, assistimos as mesmas aulas... mas nos mantivemos em nossas
diferenças. E convenhamos que nem sempre soubemos conviver bem com tais
diferenças, afinal somos seres “míopes” quando nosso ponto de vista encontra o
do outro. No entanto a convivência com o diferente nos fez crescer e
amadurecer. Assim, foi possível seguir caminhando.
Humanos são por
natureza dinâmicos e sociais, devido a isso não podíamos nos manter incólumes,
exatamente iguais ao primeiro dia de aula. Aquelas paredes foram testemunhas
das mais variadas conversas, de cada teleaula assistida, de cada dia de prova
angustiante e de sorrisos largos ou discretos diante do êxito obtido. Posso afirmar
sem sombra de dúvidas que a UNIT e o Serviço Social nos tornaram pessoas novas.
Somos privilegiados. No
Brasil, devido a uma perversa inversão social, poucos conseguem chegar a
concluir o nível superior. No nosso caso, o nosso esforço pessoal, o desejo de
crescer em conhecimento e as oportunidades que não permitimos escapar, foram os
nossos impulsionadores.
Afirmamos também o
nosso compromisso com a sociedade, enquanto profissionais. Nos comprometemos,
entre outras coisas, cumprir os princípios éticos que norteiam a profissão e
defender os direitos dos que são excluídos e marginalizados.
Ao fecharmos esta etapa
de nossa vida acadêmica, nos lembremos que, dia após dia, devemos ser homens e
mulheres novas, cidadãos e profissionais aptos a construir uma sociedade mais
justa, solidária, igualitária, fraterna e democrática.
Nossa conclusão do
terceiro grau, significa a vitória da educação brasileira, a vitória do mundo
das ideias: a nossa vitória.
Temos ciência que não
somos seres que estão além dos conflitos humanos. Somos apenas profissionais
que através de mecanismos teóricos-metodológicos, buscaremos atuar de maneira
ético-política na luta e consolidação dos direitos humanos e sociais.
Por fim, entendemos que
o Assistente Social, deve prestar atenção em si mesmo para não cair na
armadilha da auto-suficiência, que o leva a considerar-se o “deus” que resolve
todos os problemas gerados pela questão social. Deve vigiar também, para que
não enveredar pelo caminho obscuro e perigoso do “conservadorismo profissional”
(que engessa o movimento de reconceituação contínuo da profissão).
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