terça-feira, 25 de agosto de 2015

MISSA DE FORMATURA .... Será hoje às 19h

Aos que amo digo....



Hoje celebramos e contemplamos a beleza da experiência pessoal vivida ao longo do percurso que fizemos até aqui. Diante dos fatos ocorridos na nossa jornada universitária, cada um de nós, em sua subjetividade humana, tirou lições particulares.
Não somos todos iguais em tudo. Somos seres particulares. Tivemos os mesmos tutores, os mesmos professores, assistimos as mesmas aulas... mas nos mantivemos em nossas diferenças. E convenhamos que nem sempre soubemos conviver bem com tais diferenças, afinal somos seres “míopes” quando nosso ponto de vista encontra o do outro. No entanto a convivência com o diferente nos fez crescer e amadurecer. Assim, foi possível seguir caminhando.
Humanos são por natureza dinâmicos e sociais, devido a isso não podíamos nos manter incólumes, exatamente iguais ao primeiro dia de aula. Aquelas paredes foram testemunhas das mais variadas conversas, de cada teleaula assistida, de cada dia de prova angustiante e de sorrisos largos ou discretos diante do êxito obtido. Posso afirmar sem sombra de dúvidas que a UNIT e o Serviço Social nos tornaram pessoas novas.
Somos privilegiados. No Brasil, devido a uma perversa inversão social, poucos conseguem chegar a concluir o nível superior. No nosso caso, o nosso esforço pessoal, o desejo de crescer em conhecimento e as oportunidades que não permitimos escapar, foram os nossos impulsionadores.
Afirmamos também o nosso compromisso com a sociedade, enquanto profissionais. Nos comprometemos, entre outras coisas, cumprir os princípios éticos que norteiam a profissão e defender os direitos dos que são excluídos e marginalizados.
Ao fecharmos esta etapa de nossa vida acadêmica, nos lembremos que, dia após dia, devemos ser homens e mulheres novas, cidadãos e profissionais aptos a construir uma sociedade mais justa, solidária, igualitária, fraterna e democrática.
Nossa conclusão do terceiro grau, significa a vitória da educação brasileira, a vitória do mundo das ideias: a nossa vitória.
Temos ciência que não somos seres que estão além dos conflitos humanos. Somos apenas profissionais que através de mecanismos teóricos-metodológicos, buscaremos atuar de maneira ético-política na luta e consolidação dos direitos humanos e sociais.
Por fim, entendemos que o Assistente Social, deve prestar atenção em si mesmo para não cair na armadilha da auto-suficiência, que o leva a considerar-se o “deus” que resolve todos os problemas gerados pela questão social. Deve vigiar também, para que não enveredar pelo caminho obscuro e perigoso do “conservadorismo profissional” (que engessa o movimento de reconceituação contínuo da profissão).

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