A Pontifícia Academia de Ciências foi fundada em Roma, em 1603, com o nome de Academia dos Linces por Frederico Cesi e foi a primeira academia científica do mundo. Galileu Galilei
foi um de seus membros. Hoje, conta cerca de 80 "acadêmicos
pontifícios", nomeados pelo papa, sob indicação do corpo acadêmico, sem
nenhum tipo de discriminação. Muitos dos cientistas-membros,
provenientes de todo o mundo, não são católicos. Promover a pesquisa e
examinar questões científicas de interesse da Igreja são objetivos da
Academia.
Desde 1936 a Academia tem adquirido cada vez mais caráter
internacional. Sempre mantendo seu interesse pelos diferentes ramos da
ciência, ela sublinha a importância da cooperação interdisciplinar. No
mundo é a única academia de ciências a ter uma única categoria e um
caráter supranacional. Atualmente a Academia, além de se interessar pela
pesquisa científica preocupa-se com os problemas notadamente ligados à
ética da responsabilidade ambiental da comunidade científica.
A Academia concede a cada dois anos a Medalha Pio XI
a um jovem cientista de reputação internacional. Possui ainda a
reputação de ser a assembleia que conta com o maior número de membros
laureados com prêmio Nobel, sendo que foram majoritariamente escolhidos
como membros da Academia bem antes de serem premiados.
A sua sede é a "Casina", um tesouro da arquitetura do século XVI, construído em 1561 para servir de residência de verão do Papa Pio V.
A Academia conta com 80 membros, homens e mulheres, de diferentes
países que têm prestado uma contribuição marcante nos seus domínios de
atividade científica. São nomeados pelo Papa após terem sido eleitos
pelos outros acadêmicos.
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