quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pontifícia Academia das Ciências

A Pontifícia Academia de Ciências foi fundada em Roma, em 1603, com o nome de Academia dos Linces por Frederico Cesi e foi a primeira academia científica do mundo. Galileu Galilei foi um de seus membros. Hoje, conta cerca de 80 "acadêmicos pontifícios", nomeados pelo papa, sob indicação do corpo acadêmico, sem nenhum tipo de discriminação. Muitos dos cientistas-membros, provenientes de todo o mundo, não são católicos. Promover a pesquisa e examinar questões científicas de interesse da Igreja são objetivos da Academia.


Desde 1936 a Academia tem adquirido cada vez mais caráter internacional. Sempre mantendo seu interesse pelos diferentes ramos da ciência, ela sublinha a importância da cooperação interdisciplinar. No mundo é a única academia de ciências a ter uma única categoria e um caráter supranacional. Atualmente a Academia, além de se interessar pela pesquisa científica preocupa-se com os problemas notadamente ligados à ética da responsabilidade ambiental da comunidade científica.

A Academia concede a cada dois anos a Medalha Pio XI a um jovem cientista de reputação internacional. Possui ainda a reputação de ser a assembleia que conta com o maior número de membros laureados com prêmio Nobel, sendo que foram majoritariamente escolhidos como membros da Academia bem antes de serem premiados.

A sua sede é a "Casina", um tesouro da arquitetura do século XVI, construído em 1561 para servir de residência de verão do Papa Pio V.

A Academia conta com 80 membros, homens e mulheres, de diferentes países que têm prestado uma contribuição marcante nos seus domínios de atividade científica. São nomeados pelo Papa após terem sido eleitos pelos outros acadêmicos.

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