Tudo, dentro e fora de mim, desmoronou. O alicerce era fraco demais, sempre fora. Ainda assim, revolvo todos os dias a meus próprios escombros, incapazes que sou de abandonar, de renunciar. Eu não sei partir...
Apeguei-me tanto aos restos imortais “...” Do que outrora chamei de felicidade, que simplesmente me acostumei a viver aqui, com tratamentos, metafóricos, que me da... fiz do limbo paraíso. E destruí qualquer céu ainda existente em mim. Sobrou o chão. Os dois pés no chão, depois os joelhos e o resto. E o que ainda deixara existir...
E despedacei você mil vezes, matei você mil vezes. Todas as vezes que sorriu sem mim. Mas você sempre esteve tão morta que jamais saberia… Desfiz-me de todas as pessoas estranhas, e lugares estranhos, e maquiagens. Jamais voltarei a ser quem era antes... Um ser alegre, risonho, e sem destino, hoje me prende aqui, e cadê a recíproca que tinha me prometido, e cadê a saudade
se distantes estamos, ligações? Versos? Abraços encontros, se desencontros acontecem, me deixas perdido, e se a poesia me basta, resta apenas confirmar o que já sei... Falta AMOR...
Aceitei, enfim. Laços de um matrimonio de interrogações, incógnitas, e mistérios...
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Nenel Sussu
FONTE: Facebook
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