sábado, 5 de novembro de 2011

Área de Livre Comércio das Américas

ALCA (Área de livre comércio das Américas) foi uma proposta pelos Estados Unidos, durante a Cúpula das Américas, em Miami, no dia 9 de Dezembro de 1994, com o objetivo de eliminar asbarreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba, formando assim uma área de livre de comércio para as Américas, até o final de 2005. Na reunião de Miami foram assinados a Declaração de Princípios e o Plano de Ação.[1]
A estratégia era de gradualmente suprimir as barreiras ao comércio entre os estados-membros, prevendo-se a isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados. Uma vez implementada, a Alca tornar-se-ia um dos maiores blocos econômicos do mundo - correspondendo às áreas do NAFTA (América do Norte) e do Mercosul (América do sul), juntas. O bloco representaria um PIB de mais de US$ 12 trilhões, reunindo uma população de aproximadamente 850 milhões de pessoas.
Uma das principais dificuldades para formação do bloco é a enorme disparidade entre a economia dos Estados Unidos, a maior das Américas, e a dos demais países americanos. Ademais, na maioria desses países, seria necessário realizar vultosos investimentos em infraestrutura, para que a área de livre comércio funcionasse efetivamente.
O projeto da ALCA está parado desde novembro de 2005, quando foi realizada a última Cúpula das Américas. A proposta foi praticamente "engavetada" na Quarta Reunião de Cúpula das Américas, realizada em novembro de 2005, em Mar del Plata.[2][3]

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