sábado, 21 de janeiro de 2012

AMAR...

Amar é olhar a arvore sem flores, sem frutos, sem folhas – aparentemente morta – e admirá-la. Arrisque-se. Ame.
Queria dividir com todos uma frustração que anda afligindo-me: “tenho dificuldades de ser eu mesmo”. Por muito tempo ando sendo qualquer coisa mesmo eu mesmo. Percebi-me em um mecanismo de defesa e ataque. Não estou me permitindo sentir, amar, perdoar... Faço questão que meu ponto de vista seja visto por todos e aceito sempre, sem questionamentos. Esqueci-me que meu ponto de vista é míope.
Mas decidi melhorar, serei eu mesmo a partir de agora. Acredito que serei verdadeiramente livre quando primar pela minha autenticidade dentro da minha identidade. Permitirei que as dúvidas apareçam e cumpram o seu papel. Pois quem a teme, nunca terá a segurança das certezas, das poucas certezas que temos.
Perdoarei – pois só “os fracos nunca podem perdoar” (GANDHI) – eu, na minha fraqueza é que sou forte.
Amarei – porque “há tantas pessoas que são más porque não foram suficientemente amadas. (PIO XII). Além do mais não devemos esperar sentir amor para realizar gestos concretos amor, mas antes - mesmo não sentindo – devemos nos decidir pelo amor.
Creia: “não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso” (PADRE ZEZINHO).
Em outubro de 2008, um amigo escreveu-me: “NUNCA DESISTA DAQUILO QUE VOCÊ É; MAIS AINDA IMPORTANTE, É NÃO DESITIR DAQUILO QUE VOCÊ NÃO É.” (sic)
Sim. O que eu ainda não sou. Eu sei o que ainda não sou e tu sabes o que ainda não és?

Lembre-se sempre: “Onde não tens amor, colocarás amor e colherás amor” (SÃO JOÃO DA CRUZ).


Por EDUARDO MELO

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