O planejamento familiar e a interrupção da gravidez foram ideias fundamentadas por organizações estadunidenses para o controle populacional, principalmente nos países subdesenvolvidos.
De acordo com Takitani, fundações norte-americanas como Rockfeller e Ford incentivaram o governo americano, durante as décadas de 50 a 70, a investirem o dinheiro público em medidas de planejamento familiar em outros países.
Os grupos viam o descontrole populacional como uma ameaça à paz mundial, na visão da historiadora. “Essa estratégia passa por capacitar pessoas para que elas possam fazer pesquisa e estudos em demografia de modo que praticamente essa cadeira seja criada por doações destas fundações [...] o segundo momento, uma vez tendo já este capital intelectual fomentando estudos de população, seria o incentivo de medidas médicas, com o dinheiro americano para realizar esterilização em mulheres e aborto”, argumentou Takitani.
FONTE: Câmara
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